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sábado, 31 de dezembro de 2011

"Retrospectiva 2011 / Dezembro"

     Presidente dos EUA oficializa fim da guerra do Iraque, mas não cita em nenhum momento de seu discurso a palavra “vitoria”.[1]
     Presidente da Argentina Cristina Kirchner anuncia que também sofre de câncer, diversos presidentes latino-americanos já sofreram com esta doença. Hugo Chávez presidente venezuelano que lutou contra um câncer este ano, diz que é “estranho” os presidentes latino-americanos sofrerem da mesma doença num período de tempo curto.
     Chega minha gente, agora só no ano que vem, que este ano de 2012 seja maravilhoso!

"Retrospectiva 2011 / Novembro"

     Os primeiros-ministros, o grego Papandreou e o italiano Berlusconi perdem seus cargos, momentos críticos na zona do euro, uma questão fica no ar, a Inglaterra deve ou não participar das negociações de resgate da zona do euro?
     Força aérea colombiana assassinou o líder das Farc Alfonso Cano.
     Começam as primeiras eleições no Egito, onde houve protestos devido a demora dos militares em fazer as eleições democráticas.

"Retrospectiva 2011 / Outubro"

     Ao redor do mundo manifestações contra o sistema financeiro mundial ocorrem. Em Nova York o movimento “Occupy Wall Street” (OWS) junta milhares de pessoas.
     Um soldado israelense é liberado do cativeiro de anos em troca de mil palestinos.
     O ditador Muamar Kadafi morre depois de ser torturado pelos rebeldes.
     ETA grupo separatista basco anunciou fim da luta armada. O grupo sempre foi conhecido por seus ataques “terroristas”.
     Tunísia o primeiro país da primavera árabe tem eleições democráticas e livres.

"Retrospectiva 2011 / Setembro"

     Tema que todos comentam é os dez anos do atentado de 11 de setembro, diversos documentários histórias novas e histórias já conhecidas são transmitidas por várias mídias ao redor do mundo.
     Na assembleia geral da ONU o presidente da Palestina apresenta o pedido formal de reconhecimento de Estado Pleno da Palestina, permitindo assim a participação completa da Palestina nas decisões nos fóruns internacionais, como na ONU.
     Nossa presidente Dilma Rousseff se coloca a favor do reconhecimento de Estado Pleno da Palestina em seu discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU.[1]

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

"Retrospectiva 2011 / Agosto"

     Manifestações em Londres relembram os ataques do PCC em São Paulo na semana do “Salve Geral”[1].
     Os EUA tem a nota de avaliação de crédito reduzida, ou seja, países credores dos EUA não têm mais 100% de certeza que terão as contas pagas. O presidente Obama faz um discurso onde diz “We alwais Will be an AAA” (Nós sempre seremos um AAA[2]).
     Rebeldes líbios alcançam Trípoli, capital do país, aproximando assim o fim dos cambates.
     Um ataque suicida mata 18 pessoas no prédio da ONU na capital da Nigéria. Atacar as Nações Unidas seria algo como se postar contra todo o sistema internacional.


[2] AAA classificação máxima dada a capacidade de um país de quitar suas dividas.

"Retrospectiva 2011 / Julho"

     George W. Bush ex-presidente dos EUA é eternizado com uma estatua na Albânia, país que ele participação primordial para entrada na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
     Dalai Lama visita os EUA mesmo com o protesto formal de Pequim, Dalai Lama luta pela libertação do Tibete que está sob domínio chinês a mais de 50 anos.
     Anders Breivik após publicar na internet um manifesto radical contra a islãminização da Europa, detonou uma bomba em Oslo capital da Noruega e atirou em jovens em uma ilha próxima matando 77 pessoas. Manifesto este propõe uma cruzada contemporânea para purificar a Europa da miscigenação com árabes, apontando o Brasil como um exemplo de país com diversos problemas sócias causados pela miscigenação.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

"Retrospectiva 2011 / Junho"

     A Al-Qaeda perde mais um líder, Fazul Abdullah Muhammed supostamente morreu na Somália, sua captura valia 5 milhões de dólares. Fazul Mudammed chefiava o setor da Africa Oriental.
     Site oficial do governo do Brasil é atacado por hacker que supostamente teria ligação com hackers que também já invadiram os sites do FBI e da CIA, além das companhias de video-game Sony e Nintendo.
     O TPI (Tribunal Penal Internacional) em Haia, emite mandato de prisão para o ditador libio Muamar Kadaffi, porém o TPI não dispõe de policias para executar a captura, necessitando que Kadaffi se entregue espontaneamente.

"Retrospectiva 2011 / Maio"

     Após dez anos de buscas finalmente Osama Bin Laden foi morto por tropas estadunidenses em uma operação do SEALS, e a frase “A justiça foi feita” rodou o mundo. As fotos que comprovariam a morte de Bin Laden são mantidas em sigilo, isso deu margem a especulações diversas.
     O diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn foi acusado de abuso sexual, onde supostamente abusou de uma camareira em um hotel de Manhattan, acusação esta que motivou sua renuncia do cargo de diretor-gerente do FMI. Cargo que foi assumido pela ex-ministra das finanças francesa Christine Lagarde.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

"Retrospectiva 2011 / Abril"

     Chegamos a abril, o mês da criação deste blog, não esse fato realmente não correu pelas agencias de noticias, mas outros fatos sim, então serão esses fatos que vamos relembrar.
     Um trágico ataque ocorreu aqui Brasil um homem armado entrou em uma escola infantil do Rio de Janeiro e assassinou 11 crianças, com faixa etária de 12 a 14 anos.
     O ex-presidente Gbagdo da Costa do Marfim foi preso por forças leais ao presidente eleito Ouattara, forças francesas e da ONU apoiaram essa operação, Gbagdo mesmo derrotado democraticamente nas urnas, não reconheceu sua derrota e afirmou que continuaria no poder, pois as eleições foram forjadas.
     Fidel Castro renuncia a chefia do partido, dias após o congresso do PCC (Partido Comunista Cubano) que propôs alterações nos padrões político-sociais em Cuba, o último bastião de comunismo na América. 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

"Retrospectiva 2011 / Março"

     Março foi o mês que o mundo parou para rezar pelo Japão, um terremoto de magnitude 8,9 (em uma escala que vai até 10) fez com que país famoso pelo Monte Fugi, seu alto nível de tecnologia e seus muitos tremores de terra, sofresse a 4º pior catástrofe da história, onde mais 17 mil pessoas morreram.
     O tremor foi tão forte que causou um Tsunami, esta junto ao tremor avariaram as usinas nucleares japonesas, Fukushima foi a mais afetada, com isso o mundo ficou em alerta, pois um vazamento nuclear no oceano tem influencia global.
     Ainda tendo o continente asiático como foco, Dalai Lama, líder espiritual e político do Tibete anunciou que não ocupará mais o cargo de representante político do país dominado pela China, cedendo o poder a um representante eleito pelo povo.
     Outro terremoto toma a atenção mundial, agora o Chile é a vitima, o tremor foi mais fraco que o do Japão, porém o Chile não tinha o preparo do Japão.
     A histórica Primavera Árabe chega ao momento que cabe aos países ocidentais, representados pela OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), fortalecer o desabrochar das democracias. Assim começa a guerra da Líbia, a ONU faz acordo sobre a zona de exclusão aérea na Líbia e a OTAN da inicio a uma série de bombardeios.
     No Brasil, o ex-vice-presidente José de Alencar morreu aos 79 anos devido a um câncer.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

"Retrospectiva 2011 / Fevereiro"

Olá hoje tratarei sobre o mês de fevereiro.
     Os EUA continuaram a sofrer com a nevasca; A audiência de extradição de Julian Assange começa, tendo como alegação os supostos crimes sexuais; Protesto em Roma contra Berlusconi, devido o escândalo Ruby; A 11º conferencia de segurança da Europa sofreu alterações em sua agenda devido a situação do Egito;
     Egito com sua crise política teve seus momentos cruciais, onde milhares de manifestantes se reuniram na praça Tahir, com muita repressão por parte das forças de Mubarak, conseguiram que Hosni Mubarak após 30 anos no poder anunciasse sua renuncia no dia 11 de fevereiro.
     Fevereiro também foi o mês que marcou a aprovação do salário minimo de 545,00 reais, que não corresponde a proposta constitucional do salário minimo, que deveria custiar a alimentação, a educação e um minimo de lazer as famílias dependentes desse suposto salário minimo.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

“Obama speech about the end of Iraq war”

     No dia 14 de dezembro de 2011 o presidente do Estados Unidos da América Barack Obama anuncia o fim da Guerra do Iraque. Publico aqui o discurso integro em inglês.


     "Good evening. Tonight, I’d like to talk to you about the end of our combat mission in Iraq, the ongoing security challenges we face, and the need to rebuild our nation here at home.
I know this historic moment comes at a time of great uncertainty for many Americans. We have now been through nearly a decade of war. We have endured a long and painful recession. And sometimes in the midst of these storms, the future that we are trying to build for our nation – a future of lasting peace and long-term prosperity may seem beyond our reach.
     But this milestone should serve as a reminder to all Americans that the future is ours to shape if we move forward with confidence and commitment. It should also serve as a message to the world that the United States of America intends to sustain and strengthen our leadership in this young century.
     From this desk, seven and a half years ago, President Bush announced the beginning of military operations in Iraq. Much has changed since that night. A war to disarm a state became a fight against an insurgency. Terrorism and sectarian warfare threatened to tear Iraq apart. Thousands of Americans gave their lives; tens of thousands have been wounded. Our relations abroad were strained. Our unity at home was tested.
     These are the rough waters encountered during the course of one of America’s longest wars. Yet there has been one constant amidst those shifting tides. At every turn, America’s men and women in uniform have served with courage and resolve. As Commander-in-Chief, I am proud of their service. Like all Americans, I am awed by their sacrifice, and by the sacrifices of their families.
     The Americans who have served in Iraq completed every mission they were given. They defeated a regime that had terrorized its people. Together with Iraqis and coalition partners who made huge sacrifices of their own, our troops fought block by block to help Iraq seize the chance for a better future. They shifted tactics to protect the Iraqi people; trained Iraqi Security Forces; and took out terrorist leaders. Because of our troops and civilians –and because of the resilience of the Iraqi people – Iraq has the opportunity to embrace a new destiny, even though many challenges remain.
     So tonight, I am announcing that the American combat mission in Iraq has ended. Operation Iraqi Freedom is over, and the Iraqi people now have lead responsibility for the security of their country.
     This was my pledge to the American people as a candidate for this office. Last February, I announced a plan that would bring our combat brigades out of Iraq, while redoubling our efforts to strengthen Iraq’s Security Forces and support its government and people. That is what we have done. We have removed nearly 100,000 U.S. troops from Iraq. We have closed or transferred hundreds of bases to the Iraqis.      And we have moved millions of pieces of equipment out of Iraq.
This completes a transition to Iraqi responsibility for their own security. U.S. troops pulled out of Iraq’s cities last summer, and Iraqi forces have moved into the lead with considerable skill and commitment to their fellow citizens. Even as Iraq continues to suffer terrorist attacks, security incidents have been near the lowest on record since the war began. And Iraqi forces have taken the fight to al Qaeda, removing much of its leadership in Iraqi-led operations.
     This year also saw Iraq hold credible elections that drew a strong turnout. A caretaker administration is in place as Iraqis form a government based on the results of that election. Tonight, I encourage Iraq’s leaders to move forward with a sense of urgency to form an inclusive government that is just, representative, and accountable to the Iraqi people. And when that government is in place, there should be no doubt: the Iraqi people will have a strong partner in the United States. Our combat mission is ending, but our commitment to Iraq’s future is not.
     Going forward, a transitional force of U.S. troops will remain in Iraq with a different mission: advising and assisting Iraq’s Security Forces; supporting Iraqi troops in targeted counter-terrorism missions; and protecting our civilians. Consistent with our agreement with the Iraqi government, all U.S. troops will leave by the end of next year. As our military draws down, our dedicated civilians –diplomats, aid workers, and advisors –are moving into the lead to support Iraq as it strengthens its government, resolves political disputes, resettles those displaced by war, and builds ties with the region and the world. And that is a message that Vice President Biden is delivering to the Iraqi people through his visit there today.
     This new approach reflects our long-term partnership with Iraq–one based upon mutual interests, and mutual respect. Of course, violence will not end with our combat mission. Extremists will continue to set off bombs, attack Iraqi civilians and try to spark sectarian strife. But ultimately, these terrorists will fail to achieve their goals. Iraqis are a proud people. They have rejected sectarian war, and they have no interest in endless destruction. They understand that, in the end, only Iraqis can resolve their differences and police their streets. Only Iraqis can build a democracy within their borders. What America can do, and will do, is provide support for the Iraqi people as both a friend and a partner.
     Ending this war is not only in Iraq’s interest– it is in our own. The United States has paid a huge price to put the future of Iraq in the hands of its people. We have sent our young men and women to make enormous sacrifices in Iraq, and spent vast resources abroad at a time of tight budgets at home. We have persevered because of a belief we share with the Iraqi people –a belief that out of the ashes of war, a new beginning could be born in this cradle of civilization. Through this remarkable chapter in the history of the United States and Iraq, we have met our responsibility. Now, it is time to turn the page.
     As we do, I am mindful that the Iraq War has been a contentious issue at home. Here, too, it is time to turn the page. This afternoon, I spoke to former President George W. Bush. It’s well known that he and I disagreed about the war from its outset. Yet no one could doubt President Bush’s support for our troops, or his love of country and commitment to our security. As I have said, there were patriots who supported this war, and patriots who opposed it. And all of us are united in appreciation for our servicemen and women, and our hope for Iraq’s future.
     The greatness of our democracy is grounded in our ability to move beyond our differences, and to learn from our experience as we confront the many challenges ahead. And no challenge is more essential to our security than our fight against al Qaeda.
     Americans across the political spectrum supported the use of force against those who attacked us on 9/11. Now, as we approach our 10th year of combat in Afghanistan, there are those who are understandably asking tough questions about our mission there. But we must never lose sight of what’s at stake. As we speak, al Qaeda continues to plot against us, and its leadership remains anchored in the border region of Afghanistan and Pakistan. We will disrupt, dismantle, and defeat al Qaeda, while preventing Afghanistan from again serving as a base for terrorists. And because of our drawdown in Iraq, we are now able to apply the resources necessary to go on offense. In fact, over the last 19 months, nearly a dozen al Qaeda leaders –and hundreds of Al Qaeda's extremist allies–have been killed or captured around the world.
     Within Afghanistan, I have ordered the deployment of additional troops who–under the command of General David Petraeus –are fighting to break the Taliban’s momentum. As with the surge in Iraq, these forces will be in place for a limited time to provide space for the Afghans to build their capacity and secure their own future. But, as was the case in Iraq, we cannot do for Afghans what they must ultimately do for themselves. That’s why we are training Afghan Security Forces and supporting a political resolution to Afghanistan’s problems. And, next July, we will begin a transition to Afghan responsibility. The pace of our troop reductions will be determined by conditions on the ground, and our support for Afghanistan will endure. But make no mistake: this transition will begin – because open-ended war serves neither our interests nor the Afghan people’s.
     Indeed, one of the lessons of our effort in Iraq is that American influence around the world is not a function of military force alone. We must use all elements of our power –including our diplomacy, our economic strength, and the power of America’s example –to secure our interests and stand by our allies. And we must project a vision of the future that is based not just on our fears, but also on our hopes –a vision that recognizes the real dangers that exist around the world, but also the limitless possibility of our time.
     Today, old adversaries are at peace, and emerging democracies are potential partners. New markets for our goods stretch from Asia to the Americas. A new push for peace in the Middle East will begin here tomorrow. Billions of young people want to move beyond the shackles of poverty and conflict. As the leader of the free world, America will do more than just defeat on the battlefield those who offer hatred and destruction –we will also lead among those who are willing to work together to expand freedom and opportunity for all people.
     That effort must begin within our own borders. Throughout our history, America has been willing to bear the burden of promoting liberty and human dignity overseas, understanding its link to our own liberty and security. But we have also understood that our nation’s strength and influence abroad must be firmly anchored in our prosperity at home. And the bedrock of that prosperity must be a growing middle class.
Unfortunately, over the last decade, we have not done what is necessary to shore up the foundation of our own prosperity. We have spent over a trillion dollars at war, often financed by borrowing from overseas. This, in turn, has short-changed investments in our own people, and contributed to record deficits. For too long, we have put off tough decisions on everything from our manufacturing base to our energy policy to education reform. As a result, too many middle class families find themselves working harder for less, while our nation’s long-term competitiveness is put at risk.
     And so at this moment, as we wind down the war in Iraq, we must tackle those challenges at home with as much energy, and grit, and sense of common purpose as our men and women in uniform who have served abroad. They have met every test that they faced. Now, it is our turn. Now, it is our responsibility to honor them by coming together, all of us, and working to secure the dream that so many generations have fought for –the dream that a better life awaits anyone who is willing to work for it and reach for it.
     Our most urgent task is to restore our economy, and put the millions of Americans who have lost their jobs back to work. To strengthen our middle class, we must give all our children the education they deserve, and all our workers the skills that they need to compete in a global economy. We must jumpstart industries that create jobs, and end our dependence on foreign oil. We must unleash the innovation that allows new products to roll off our assembly lines, and nurture the ideas that spring from our entrepreneurs. This will be difficult. But in the days to come, it must be our central mission as a people, and my central responsibility as President.
    Part of that responsibility is making sure that we honor our commitments to those who have served our country with such valor. As long as I am President, we will maintain the finest fighting force that the world has ever known, and do whatever it takes to serve our veterans as well as they have served us. This is a sacred trust. That is why we have already made one of the largest increases in funding for veterans in decades. We are treating the signature wounds of today’s wars post-traumatic stress and traumatic brain injury, while providing the health care and benefits that all of our veterans have earned. And we are funding a post-9/11 GI Bill that helps our veterans and their families pursue the dream of a college education. Just as the GI Bill helped those who fought World War II- including my grandfather- become the backbone of our middle class, so today’s servicemen and women must have the chance to apply their gifts to expand the American economy. Because part of ending a war responsibly is standing by those who have fought it.
     Two weeks ago, America’s final combat brigade in Iraq –the Army’s Fourth Stryker Brigade –journeyed home in the pre-dawn darkness. Thousands of soldiers and hundreds of vehicles made the trip from Baghdad, the last of them passing into Kuwait in the early morning hours. Over seven years before, American troops and coalition partners had fought their way across similar highways, but this time no shots were fired. It was just a convoy of brave Americans, making their way home.
     Of course, the soldiers left much behind. Some were teenagers when the war began. Many have served multiple tours of duty, far from their families who bore a heroic burden of their own, enduring the absence of a husband’s embrace or a mother’s kiss. Most painfully, since the war began fifty-five members of the Fourth Stryker Brigade made the ultimate sacrifice –part of over 4,400 Americans who have given their lives in Iraq. As one staff sergeant said, “I know that to my brothers in arms who fought and died, this day would probably mean a lot.”
     Those Americans gave their lives for the values that have lived in the hearts of our people for over two centuries. Along with nearly 1.5 million Americans who have served in Iraq, they fought in a faraway place for people they never knew. They stared into the darkest of human creations –war –and helped the Iraqi people seek the light of peace.
    In an age without surrender ceremonies, we must earn victory through the success of our partners and the strength of our own nation. Every American who serves joins an unbroken line of heroes that stretches from Lexington to Gettysburg; from Iwo Jima to Inchon; from Khe Sanh to Kandahar – Americans who have fought to see that the lives of our children are better than our own. Our troops are the steel in our ship of state. And though our nation may be travelling through rough waters, they give us confidence that our course is true, and that beyond the pre-dawn darkness, better days lie ahead.
Thank you. May God bless you. And may God bless the United States of America, and all who serve her."

"Retrospectiva 2011 / Janeiro"

     Olá leitores a partir de hoje dou inicio a uma retrospectiva que pretende mostrar as notícias mais relevante ao cenário internacional que ocorreram durante este ano, estas noticias serão relembradas mês a mês.
     Dando inicio a retrospectiva, O ano começou intenso logo na virada do ano ocorreu um ataque de um carro bomba no Egito onde 21 pessoas morreram, ataque a uma igreja cristã.
     E praticamente o mês inteiro foi intenso, como: Austrália ficou embaixo d’água por causa da chuva; Terremoto no Chile de magnitude 7,1; Os EUA sofreram com uma forte nevasca; Talibã ataque forças de segurança em Cabul capital do Afeganistão; Ataque terrorista mata cerca de 30 pessoas no aeroporto de Moscou.
     Já no fim do mês, Egito um grande expoente da Primavera Árabe (nome dado à série de manifestações ocorridas nos países árabes em busca de democratização) passa por um momento importante onde mesmo com toque de recolher imposto pelo governo, os manifestantes não se intimidam e continuam protestando mesmo com forte repressão, começa a debandada dos ministros egípcios.
     Agora vamos falar das noticias que são tão relevantes no plano nacional como no plano internacional, nossa Presidente Dilma Rousseff fez sua primeira viagem internacional, foi à Argentina onde participou de uma reunião com grupos de pessoas que perderam parentes no período da ditadura militar argentina, tema este de ditadura que marcou demasiado a história de vida da presidente.
     Foi retomado o caso Cesare Battisti considerado terrorista na Itália foi preso no Brasil e teve um pedido de extradição, que foi negado, esse é um tema delicado, pois, chamar um revolucionário anti-ditadura de terrorista não é algo muito certo. Claro no decorrer da história os movimentos comunistas são tratados como terroristas, sendo assim nossa Presidenta Dilma Rousseff e Che Guevara podem ser considerados terroristas, mas chamar heróis revolucionários de terroristas é um pouco desconexo.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A festa do euro


Mais do que desgraça no programa do Datena, a " crise " do Euro vêm se tornando tema corriqueiro nas mídias nacionais, são feitas análises, previsões, deixando parecer o destino do Euro e da União Européia uma espécie de loteria no qual ganhará aquele que especular mais.
Pois bem, fala-se muito que o mundo está em crise e que uma recessão global é a consequência mais obvia, já que as grandes locomotivas como os E.U.A. , União Européia estão estagnadas, sem falar da China que está começando a dar sinais que sua economia não está crescendo tanto como antes, como vocês podem acompanhar na " The Economist " desta semana os efeitos da crise na china é abordado com sérias preocupações. Voltando a questão da U.E. toda esta situação complexa pode ser bem esclarecida com uma metáfora que foi discutida no programa " em pauta " da Globo news pelo Prof. Gunter (coordenador do curso de Relações Internacionais da Faap) e mais dois outros especialistas em economia internacional.
A comparação que é feita, faz nos refletir e imaginar a União Européia como uma grande festa, para se entrar nesta festa se faz mister o uso de trajes á rigor. Todos os 17 países que querem possuir o Euro, o grande prêmio da noite, são convidados. Entretanto alguns países como Portugal, Itália, Grécia e Espanha não possuiam um smoking e precisaram alugar um já que era apenas para uma noite. Tudo bem a festa aconteceu e no final da festa as " nações" foram embora, Grécia, Itália, Espanha e alguns outros convidados foram devolver seus smokings mas a Alemanha e França não precisaram devolvê-los, pois já haviam comprado os seus smokings para a festa.
A questão é a Alemanha e a França já haviam se preparado para a "festa" , fizeram as reformas e adotaram as políticas de austeridade em um tempo hábil para a consolidação do Euro, enquanto que os países como a Grécia, Espanha e Itália por exemplo, entraram na festa mas precisamente não se preocuparam com o fato de que era realmente necessário ter comprado o smoking, ou seja os países realmente fizeram as reformas profundas para aguentar os efeitos de uma moeda única? Ademais souberam lidar com os efeitos de não possuir mais soberania monetária, ficando a mercê de um consenso ao invés de uma política nacional.
Uma característica que podemos observar é a volta do colonialismo, até surgindo a oportunidade de criar um neologismo de " colonialismo monetário" na União Européia onde os países da zona do Euro perderam a voz justamente por estarem com suas dívidas altissímas e precisando dançar conforme a música do grupo " Mercozy", que ditas as regras para os 17 países integrantes do Euro.
Dez anos são dez anos, isto não podemos mudar, o impacto que o Euro teve nas economias não se questiona mas imaginar as consequências da sua não existência são complicadas. Infelizmente é o mercado que comandará o futuro do Euro através de seus planos mirabolantes de resgate, influenciando seus dirigentes a jogar com os bancos e contra o povo, ou aquilo que chamaríamos de "democracia" onde a cada dia sua luz fica mais fraca e pessoas que não são eleitas pelo povo chegam ao poder, não pelo povo mas pelo mercado, isto sim precisa mudar.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

"Kadafi, mais um inimigo global é derrotado!"

     Kadafi está morto! Sim meu povo, todos nós vimos em diversas agencias de noticias que os rebeldes líbios finalmente assassinaram o "ditador" Muamar Kadafi no dia 20 de outubro de 2011.
     Depois de muita especulação, da possível fuga de Kadafi para regiões de florestas da América do sul, ou mesmo em algum deserto da região do Magrebe. Soubemos que na "verdade" estava porém escondido em um esgoto em Sirte.
     Elaborar uma apresentação sucinta sobre este polemico senhor, é uma tarefa árdua e digamos "tendenciosa", pois um tido herói revolucionário, se transformou em um vilão.Essa história me lembra uma tal Revolução Russa.
     Então, este ano o mundo vêem assistindo a Primavera Árabe ou Revolução de Jasmim (chame como preferir) que se trata de uma serie de manifestações populares que visam reformas politico-democráticas em suas nações. Sim nações pois, esses movimentos são pautados em democracia social, livre expressão e união de grupos étnicos. Manifestações estimuladas por governos autoritários que a muito estão no governo.
     No caso de Kadafi, ele chegou ao poder combatendo um governo autoritário anterior ao dele, onde ainda em um estado monárquico o povo mal tinha presença em atuações do governo. Kadafi teve uma história digamos parecida com outros grande heróis revolucionários. Teve em seu tempo de governo diversas mudanças na maneira pela qual a sociedade internacional o (Kadafi) reconhecia, chegando a ser chamado de "Cachorro-Loco" e/ou "Terrorista", claro ele próprio admitiu participação em ataques terroristas, 40 anos de governo e quase impossível manter uma postura homogenia diante das diferentes conjunturas do cenário internacional.
     Também foi tratado como um bom rapaz, que negociava acordos com países europeus (principalmente com a Itália de nosso polemico Berlusconi), onde por meio do petróleo enriqueceu o país. Relações com a Europa são antigas, tomando como exemplo, é claro o treinamento militar realizado com as forças armadas britânicas.
     Deixemos minhas opiniões de lado pois, o que me intriga é a pergunta: "Qual será o próximo líder a morrer?" Pois nestes últimos anos, diversos líderes morreram, com Saddan Hussein, Yasser Arafat, Raúl Reyes, Bin Laden e agora Muamar Kadafi. A primeira impressão não lembro de ninguém, mas não descarto esses atuais lideres das nações Árabes, que ainda não concluíram o desabrochar de suas "Rosas Democráticas" (termo que não me agrada muito, porém bem poético). Expandindo a linha de pensamento desfoque os lideres em pessoa e foque nas nações, que já foram tidas como inimigas e/ou não-democráticas/opressoras como, Japão, Alemanha e Itália durante a segunda grande guerra, as repúblicas soviéticas na guerra-fria, atualmente o mundo árabe, espero que essa tendencia não se concretize aqui na América Latina.
     Região com uma beleza natural exorbitante e de "Não-Guerra", que sofre com altos níveis de violência, região que já chegou a ser especulada como inimiga mundial no período pós-guerra-fria
     Retomando a Líbia, o CNT (Conselho Nacional de Transição) anunciou futuras eleições democráticas que elegerão um representante formal da nação livre do Estado líbio. "VIVA LA REVOLUCIÓN!"

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

"Nobel de economia e o fim da era liberalista"

Hoje dia 10 de outubro de 2011 foi anunciado o premio Nobel de economia, destinado aos americanos Thomas J. Sargent e Christopher A. Sims, por seus trabalhos que abordam a influencia das ações estatais sobre a economia, em esferas micro e macro.


Aquela famosa "Mão Invisível do Mercado" de Adam Smith, vêem nos últimos dois séculos (XX e XXI) se mostrando ineficiente, pois a "Bolha" da economia global vêem estourando periodicamente, como nas crises de de 1929 (EUA com extensões globais), 1982 (na América Latina, principalmente no México), 2008 (Mundo ocidental para o mundo) e atualmente em 2011 (Prenunciando uma possível dissolução da atual estrutura politico-econômica da União Européia).




Nos anos de 2001 e 2002 a Argentina sofreu um choque econômico que chegou a ser interpretado como a demostração do limite estrutural da economia liberal, ou seja, o mercado não se regula, muito menos se preserva. Tão logo este padrão de capitalismo liberal/aberto implementado aqui na América do Sul durante o século XX, que segue um escopo simples de ser compreendido, o rico fica mais rico, e o pobre mais pobre.
Me questiono sobre a atual classe média em expansão no Brasil, país onde nos últimos anos as linhas de pobreza extrema, pobreza, classe média, e riqueza, vêem sendo transpostas por diversas famílias. Porém a questão é, como isso aconteceu? a pobreza extrema foi e continua sendo transposta por programas como, "Bolsa Família" e "Brasil Sem Fome", a pobreza também tem participação estatal com programas como, "Minha Casa Minha Vida" e "ProUni" (que permite o acesso a universidade para pessoas que não tem condição de pagar uma universidade privada), já a classe média usa dos isentivos a iniciativa privada, para montar e expandir seus empreendimentos.
Não quero negar que o Mercado se alto regula, mas questiono como se regula. Não basta a manutenção dos fluxos de capital, mas também é necessário, o fluxo democrático do capital! 
Entenda este "capital" não apenas como capital monetário, mas como potencialidade de desenvolvimento em todos os âmbitos. Sendo assim o capital monetário serve apenas como ferramenta para o acesso a outros capitais, tais como conhecimento/formação erudito, condições boas de saúde e até mesmo condições para o hedonismo, a referencia que exemplifica de uma forma bem simples e satisfatória este entendimento de capital, é a nobrezatização da burguesia, onde s filhos dos burgueses eram enviados a universidades para poderem se integrar com a burguesia, movimento social que hoje também é presente, quando a ascendente classe média também envia seus filhos para universidade, visando a integração com a "alta-sociedade".

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O 11 de setembro mudou as Relações Internacionais?


Mesmo após o aniversário de 10 anos do 11 de setembro de 2001, ainda nos questionamos se este acontecimento realmente mudou as Relações Internacionais, principalmente quando torna-se comum, comemorar uma desgraça e esta apareçe a cada 10 segundos como uma chamada em um canal de televisão. Mas afinal o que aconteçeu naquela data?
Geralmente penso comigo que este indagamento " é uma boa pergunta", entretanto o que nos resta são meramente hipóteses que são facilmente justificavéis ao observar as atitudes da potência Americana e vossos aliados em relação a questão da assim chamada " guerra ao terror". Existem alguns filmes e documentários como : Zeitgeist, A zona verde, A guerra que não se vê e Os lucros da guerra no Iraque, entre outros, que nos fazem ficar perplexos na possibilidade de imaginar o que poderia ter levado á tudo isso, porém uma coisa é certa: esta data não mudou as RI's ,apenas mostrou o resultado da política externa dos E.U.A. , basicamente de mesmo modo de como opera a lei da " ação e reação", para qual qualquer ação possui uma resposta imediata, de mesma intensidade e sentido oposto.
Ainda não creio que dois aviões entraram no espaço aério mais "seguro" do mundo, se chocaram com as duas torres, não houveram negocições, chances de conduzir os aviões, además cairam duas torres mais uma torre menor que nem se quer fora atingida. Sem falar do símbolo bélico dos E.U.A., O pentágono, que também foi atingido. Edifícios projetados para resistir a abalos sísmicos, batidas de Boing 747 , bastando com em um passe de mágica caindo, tirando muitas vidas de pessoas, sendo em sua maioria imigrantes.
Após isso um xenofobismo fervoroso que se instalou na população, onde o "culpado" pelo evento foi Osama Bin Laden, passando a ser caçado e considerado inimigo número um do planeta. Inciando assim a guerra ao terror e oficialmente o século 21. Bom, algumas organizações chamadas de "terroristas" ganharam foco e passaram a ser conhecidas da mídia como Al Qaeda, Hamas, Fatah entre outras, foram rotuladas, não se mencioando as suas histórias e origens, fazendo com que tudo fosse relacionado ao terrorismo, passando ser uma conduta belicuosa contra um estado realizada por uma organização para-militar com o propósito de se instalar e promover o caos e não uma conduta realizada por um estado muito mais bem preparado militarmente, onde este já se fazia presente em todo o "grande oriente médio" de acordo com G.W. Bush Filho.
Ou seja, temos um estado que mudou sua política externa para a militar em vez da econômica, a guerra se tornou prioridade, tanto é que sete anos mais tarde, em 2008, a "crise" mundial se mostrou presente levando os Americanos á uma recessão em sua economia, devido aos fronts de guerra e questões internas que não estavam, sendo controladas devidamente. Osama foi morto e nenhuma prova disso foi mostrada ao público, tiveram que violar a fronteira e soberania do Paquistão para efetuar essa fasçanha. Julgaram Saddam Hussein em um tribunal "Ad Roc" onde as regras que valiam foram as dos E.U.A. e não as Iraquianas. O que importa é impor a democracia, que por sinal ainda é uma utopia, continuando a justificar as guerras justas de acordo com a idéia de eliminação do mal menor juntamente com a vontade de se impor os interesses impulsionados pelo destino manifesto.
Podemos concluir que o 11/09 de uma certa forma, como meu colega de Blog. Celso Jr. me disse, realmente se trata de algo imposto pela mídia, pois o 11/09 de 1973 ocorrido no Chile, se trata de um golpe de estado protagonizado por Augusto Pinochet e ninguém se lembra deste fato. Este é um ocorrido latino-americano, estando mais próximo que os E.U.A . De uma certa forma a sociedade internacional sempre precisará de um inimigo para fazer o seu jogo, mesmo que este por trás, nos batidores seja seu aliado, assim fazendo com que a guerra seja a melhor opção e mais lucrativa do que o dialógo, onde os interesses seriam ponderados e na guerra não, eles são impostos pelo mais forte.
Então leitor o que é terrorismo? Quem realmente são os terroristas que o mundo tanto fala? Quando conseguiremos vislumbrar a paz? Uma coisa é certa: estas são boas perguntas.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

"Discurso integro da Presidenta Dilma Rousseff na abertura da Assembléia Geral da ONU"


Dilma Rousseff: Senhor presidente da Assembleia-Geral, Nassir Abdulaziz Al-Nasser, senhor secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon,
senhoras e senhores chefes de Estado e de Governo, senhoras e senhores, pela primeira vez, na história das Nações Unidas, uma voz feminina inaugura o Debate Geral. É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nesta tribuna que tem o compromisso de ser a mais representativa do mundo. É com humildade pessoal, mas com justificado orgulho de mulher, que vivo este momento histórico. Divido esta emoção com mais da metade dos seres humanos deste planeta, que, como eu, nasceram mulher, e que, com tenacidade, estão ocupando o lugar que merecem no mundo. Tenho certeza, senhoras e senhores, de que este será o século das mulheres.
Na língua portuguesa, palavras como "vida", "alma" e "esperança" pertencem ao gênero feminino. E são também femininas duas outras palavras muito especiais para mim: "coragem" e "sinceridade". Pois é com coragem e sinceridade que quero lhes falar no dia de hoje. Senhor presidente, o mundo vive um momento extremamente delicado e, ao mesmo tempo, uma grande oportunidade histórica. Enfrentamos uma crise econômica que, se não debelada, pode se transformar em uma grave ruptura política e social. Uma ruptura sem precedentes, capaz de provocar sérios desequilíbrios na convivência entre as pessoas e as nações. Mais que nunca, o destino do mundo está nas mãos de todos os seus governantes, sem exceção. Ou nos unimos todos e saímos, juntos, vencedores ou sairemos todos derrotados.
Agora, menos importante é saber quais foram os causadores da situação que enfrentamos, até porque isto já está suficientemente claro. Importa, sim, encontrarmos soluções coletivas, rápidas e verdadeiras. Essa crise é séria demais para que seja administrada apenas por uns poucos países. Seus governos e bancos centrais continuam com a responsabilidade maior na condução do processo, mas como todos os países sofrem as consequências da crise, todos têm o direito de participar das soluções. Não é por falta de recursos financeiros que os líderes dos países desenvolvidos ainda não encontraram uma solução para a crise. É, permitam-me dizer, por falta de recursos políticos e algumas vezes, por clareza de ideias. Uma parte do mundo não encontrou ainda o equilíbrio entre ajustes fiscais apropriados e estímulos fiscais corretos e precisos para a demanda e o crescimento. Ficam presos na armadilha que não separa interesses partidários daqueles interesses legítimos da sociedade. O desafio colocado pela crise é substituir teorias defasadas, de um mundo velho, por novas formulações para um mundo novo.
Enquanto muitos governos se encolhem, a face mais amarga da crise - a do desemprego - se amplia. Já temos 205 milhões de desempregados no mundo. 44 milhões na Europa. 14 milhões nos Estados Unidos. É vital combater essa praga e impedir que se alastre para outras regiões do planeta. Nós, mulheres, sabemos, mais que ninguém, que o desemprego não é apenas uma estatística. Golpeia as famílias, nossos filhos e nossos maridos. Tira a esperança e deixa a violência e a dor. Senhor presidente, é significativo que seja a presidenta de um país emergente, um país que vive praticamente um ambiente de pleno emprego, que venha falar, aqui, hoje, com cores tão vívidas, dessa tragédia que assola, em especial, os países mais desenvolvidos. Como outros países emergentes, o Brasil tem sido, até agora, menos afetado pela crise mundial. Mas sabemos que nossa capacidade de resistência não é ilimitada. Queremos - e podemos - ajudar, enquanto há tempo, os países onde a crise já é aguda. Um novo tipo de cooperação, entre países emergentes e países desenvolvidos, é a oportunidade histórica para redefinir, de forma solidária e responsável, os compromissos que regem as relações internacionais. O mundo se defronta com uma crise que é ao mesmo tempo econômica, de governança e de coordenação política.
Não haverá a retomada da confiança e do crescimento enquanto não se intensificarem os esforços de coordenação entre os países integrantes da ONU e as demais instituições multilaterais, como o G-20, o Fundo Monetário, o Banco Mundial e outros organismos. A ONU e essas organizações precisam emitir, com a máxima urgência, sinais claros de coesão política e de coordenação macroeconômica. As políticas fiscais e monetárias, por exemplo, devem ser objeto de avaliação mútua, de forma a impedir efeitos indesejáveis sobre os outros países, evitando reações defensivas que, por sua vez, levam a um círculo vicioso. Já a solução do problema da dívida deve ser combinada com o crescimento econômico. Há sinais evidentes de que várias economias avançadas se encontram no limiar da recessão, o que dificultará, sobremaneira, a resolução dos problemas fiscais. Está claro que a prioridade da economia mundial, neste momento, deve ser solucionar o problema dos países em crise de dívida soberana e reverter o presente quadro recessivo. Os países mais desenvolvidos precisam praticar políticas coordenadas de estímulo às economias extremamente debilitadas pela crise. Os países emergentes podem ajudar.
Países altamente superavitários devem estimular seus mercados internos e, quando for o caso, flexibilizar suas políticas cambiais, de maneira a cooperar para o reequilíbrio da demanda global. Urge aprofundar a regulamentação do sistema financeiro e controlar essa fonte inesgotável de instabilidade. É preciso impor controles à guerra cambial, com a adoção de regimes de câmbio flutuante. Trata-se, senhoras e senhores, de impedir a manipulação do câmbio tanto por políticas monetárias excessivamente expansionistas como pelo artifício do câmbio fixo. A reforma das instituições financeiras multilaterais deve, sem sombra de dúvida, prosseguir, aumentando a participação dos países emergentes, principais responsáveis pelo crescimento da economia mundial. O protecionismo e todas as formas de manipulação comercial devem ser combatidos, pois conferem maior competitividade de maneira espúria e fraudulenta.
Senhor presidente, o Brasil está fazendo a sua parte. Com sacrifício, mas com discernimento, mantemos os gastos do governo sob rigoroso controle, a ponto de gerar vultoso superávit nas contas públicas, sem que isso comprometa o êxito das políticas sociais, nem nosso ritmo de investimento e de crescimento. Estamos tomando precauções adicionais para reforçar nossa capacidade de resistência à crise, fortalecendo nosso mercado interno com políticas de distribuição de renda e inovação tecnológica. Há pelo menos três anos, senhor presidente, o Brasil repete, nesta tribuna, que é preciso combater as causas, e não só as consequências da instabilidade global. Temos insistido na interrelação entre desenvolvimento, paz e segurança; e que as políticas de desenvolvimento sejam, cada vez mais, associadas às estratégias do Conselho de Segurança na busca por uma paz sustentável. É assim que agimos em nosso compromisso com o Haiti e com a Guiné-Bissau. Na liderança da Minustah, temos promovido, desde 2004, no Haiti, projetos humanitários, que integram segurança e desenvolvimento. Com profundo respeito à soberania haitiana, o Brasil tem o orgulho de cooperar para a consolidação da democracia naquele país. Estamos aptos a prestar também uma contribuição solidária, aos países irmãos do mundo em desenvolvimento, em matéria de segurança alimentar, tecnologia agrícola, geração de energia limpa e renovável e no combate à pobreza e à fome.
Senhor presidente, desde o final de 2010, assistimos a uma sucessão de manifestações populares que se convencionou denominar "primavera árabe". O Brasil é pátria de adoção de muitos imigrantes daquela parte do mundo. Os brasileiros se solidarizam com a busca de um ideal que não pertence a nenhuma cultura, porque é universal: a liberdade. É preciso que as nações aqui reunidas encontrem uma forma legítima e eficaz de ajudar as sociedades que clamam por reforma, sem retirar de seus cidadãos a condução do processo. Repudiamos com veemência as repressões brutais que vitimam populações civis. Estamos convencidos de que, para a comunidade internacional, o recurso à força deve ser sempre a última alternativa. A busca da paz e da segurança no mundo não pode limitar-se a intervenções em situações extremas. Apoiamos o secretário-geral no seu esforço de engajar as Nações Unidas na prevenção de conflitos, por meio do exercício incansável da democracia e da promoção do desenvolvimento. O mundo sofre, hoje, as dolorosas consequências de intervenções que agravaram os conflitos, possibilitando a infiltração do terrorismo onde ele não existia, inaugurando novos ciclos de violência, multiplicando os números de vítimas civis. Muito se fala sobre a responsabilidade de proteger; pouco se fala sobre a responsabilidade ao proteger. São conceitos que precisamos amadurecer juntos. Para isso, a atuação do Conselho de Segurança é essencial, e ela será tão mais acertada quanto mais legítimas forem suas decisões. E a legitimidade do próprio Conselho depende, cada dia mais, de sua reforma.
Senhor presidente, a cada ano que passa, mais urgente se faz uma solução para a falta de representatividade do Conselho de Segurança, o que corrói sua eficácia. O ex-presidente Joseph Deiss recordou-me um fato impressionante: o debate em torno da reforma do Conselho já entra em seu 18º ano. Não é possível, senhor presidente, protelar mais. O mundo precisa de um Conselho de Segurança que venha a refletir a realidade contemporânea; um Conselho que incorpore novos membros permanentes e não-permanentes, em especial representantes dos países em desenvolvimento. O Brasil está pronto a assumir suas responsabilidades como membro permanente do Conselho. Vivemos em paz com nossos vizinhos há mais de 140 anos. Temos promovido com eles bem-sucedidos processos de integração e de cooperação. Abdicamos, por compromisso constitucional, do uso da energia nuclear para fins que não sejam pacíficos. Tenho orgulho de dizer que o Brasil é um vetor de paz, estabilidade e prosperidade em sua região, e até mesmo fora dela. No Conselho de Direitos Humanos, atuamos inspirados por nossa própria história de superação. Queremos para os outros países o que queremos para nós mesmos. O autoritarismo, a xenofobia, a miséria, a pena capital, a discriminação, todos são algozes dos direitos humanos. Há violações em todos os países, sem exceção. Reconheçamos esta realidade e aceitemos, todos, as críticas. Devemos nos beneficiar delas e criticar, sem meias-palavras, os casos flagrantes de violação, onde quer que ocorram.
Senhor presidente, quero estender ao Sudão do Sul as boas vindas à nossa família de nações. O Brasil está pronto a cooperar com o mais jovem membro das Nações Unidas e contribuir para seu desenvolvimento soberano. Mas lamento ainda não poder saudar, desta tribuna, o ingresso pleno da Palestina na Organização das Nações Unidas. O Brasil já reconhece o Estado palestino como tal, nas fronteiras de 1967, de forma consistente com as resoluções das Nações Unidas. Assim como a maioria dos países nesta Assembleia, acreditamos que é chegado o momento de termos a Palestina aqui representada a pleno título. O reconhecimento ao direito legítimo do povo palestino à soberania e à autodeterminação amplia as possibilidades de uma paz duradoura no Oriente Médio. Apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política em seu entorno regional. Venho de um país onde descendentes de árabes e judeus são compatriotas e convivem em harmonia - como deve ser.
Senhor presidente, o Brasil defende um acordo global, abrangente e ambicioso para combater a mudança do clima no marco das Nações Unidas. Para tanto, é preciso que os países assumam as responsabilidades que lhes cabem. Apresentamos uma proposta concreta, voluntária e significativa de redução (de emissões), durante a Cúpula de Copenhague, em 2009. Esperamos poder avançar já na reunião de Durban, apoiando os países em desenvolvimento nos seus esforços de redução de emissões e garantindo que os países desenvolvidos cumprirão suas obrigações, com novas metas no Protocolo de Quioto, para além de 2012. Teremos a honra de sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho do ano que vem. Juntamente com o secretário-geral Ban Ki-moon, reitero aqui o convite para que todos os chefes de Estado e de Governo compareçam.
Senhor presidente e minhas companheiras mulheres de todo mundo, o Brasil descobriu que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza. E que uma verdadeira política de direitos humanos tem por base a diminuição da desigualdade e da discriminação entre as regiões, entre as pessoas e entre os gêneros. O Brasil avançou política, econômica e socialmente sem comprometer sequer uma das liberdades democráticas. Cumprimos quase todos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, antes de 2015. Saíram da pobreza e ascenderam para a classe média no meu país quase 40 milhões de brasileiras e de brasileiros. Tenho plena convicção de que cumpriremos nossa meta de, até o final do meu governo, erradicar a pobreza extrema no Brasil. No meu país, a mulher tem sido fundamental na superação das desigualdades sociais. Nossos programas de distribuição de renda têm nas mães a figura central. São elas que cuidam dos recursos que permitem às famílias investir na saúde e na educação de seus filhos. Mas o meu país, como todos os países do mundo, ainda precisa fazer muito mais pela valorização e afirmação da mulher. Ao falar disso, cumprimento o secretário-geral Ban Ki-moon pela prioridade que tem conferido às mulheres em sua gestão à frente das Nações Unidas. Saúdo, em especial, a criação da ONU Mulher e sua diretora-executiva, Michelle Bachelet. Senhor presidente, além do meu querido Brasil, sinto-me, aqui, hoje, representando também todas as mulheres do mundo. As mulheres anônimas, aquelas que passam fome e não podem dar de comer aos seus filhos; aquelas que padecem de doenças e não podem se tratar; aquelas que sofrem violência e são discriminadas no emprego, na sociedade e na vida familiar; aquelas cujo trabalho no lar cria as gerações futuras. Junto minha voz às vozes das mulheres que ousaram lutar, que ousaram participar da vida política e da vida profissional, e conquistaram o espaço de poder que me permite estar aqui. Como mulher que sofreu tortura no cárcere, sei como são importantes os valores da democracia, da justiça, dos direitos humanos e da liberdade. E é com a esperança de que estes valores continuem inspirando o trabalho desta Casa das Nações que tenho a honra de iniciar o Debate Geral da 66ª Assembleia-Geral da ONU. Muito obrigada.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

"Londres e o SALVE GERAL"

Essa semana todos o noticiários ao redor do mundo as manifestações em Londres vêem sendo mostradas, manifestações que supostamente são derivadas de uma ação da policia, onde um rapaz foi assassinado.
Mark Duggan, 29 anos, vigia, pai de família, essa é a descrição da vitima, que até este momento nada foi comprovado, porém os manifestantes estão irredutíveis, em afirmar que a Scotland Yard, teria assassinado sem motivo o rapaz Mark Duggan.
Rapaz esse que vivia em um bairro de minorias étnicas (negros e/ou imigrantes), Tottenham, as manifestações começaram neste bairro, e agora já espalharam por diversas partes da capital inglesa, mas a grande questão é "Quando uma manifestação passa dos limites e se torna vandalismo?" em minha opinião, a manifestação já deixou de existir no primeiro ou no máximo no segundo dia. Saques em lojas e incêndios, mas não era a policia a suposta inimiga??? 
Depósito da companhia Sony incendiada por "manifestantes"
Vendo ao momento de Londres me remete a lembrança do filme "Salve Geral" (expressão que significa uma série de ataques ao redor da cidade de forma coordenada, sem medir as vitimas, população, policia, ou seja, todos) , que narra os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital), organização criminosa atuante em São paulo que a 5 anos atrás parou São Paulo, hoje é Londres que está parada assistindo os ataques. A principal diferença entre o caso de São Paulo do passado para Londres atualmente, é que em São Paulo os criminosos eram criminosos de conhecimento publico, porém em Londres o argumento de que essa barbárie é uma manifestação provocada como resposta ao abuso de poder da policia.

Manifestação é o ato unificado da população de posicionar contra a uma ação de opressão a população ou a parte desta; Já vandalismo é a agressão injustificada contra pessoas ou instituições que não tem participação direta na causa da suposta manifestação.
Se a cada vez que uma pessoa for supostamente assassinada de forma controversa pela pela policia, a população sair a rua vandalizando com toda a cidade, eu já não teria mais uma cidade para morar. 
Por falta de preparo da policia ou por aproveitamento de criminosos de uma ação policial? Essa é uma pergunta que a resposta ainda não se pode ter.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"Desestrutura Política do Brasil"

Há algum tempo atrás expliquei aqui neste blog como é "estruturado" o sistema politico brasileiro, porém decorrente essa atual série de controvérsias interna na dita estrutura de governo, venho criticar a situação.
Ano passado, 2010, eleições presidências, que davam adeus a era Lula, amado presidente do Brasil, que ao menos teoricamente fez um ótimo governo, teve sua governança quase que inabalado por todo seu período de governo, mas deixou frestas abertas na continuação dos projetos socioeconômicos, claro desprezando nesta discussão o programa "Bolsa Família" que é tido por muitos como o principal programa implantado no governo Lula, o PAC quase utópico, guerra cambial perdida há muito e sem contar nos escândalos esquecidos.
Dilma é eleita e resgata não sei de que buraco obscuro desta dimensão Palocci, e o coloca como ministro da Casa Civil. Palocci com seu "esplendido" sucesso em sua agencia de consultoria que expandiu seu patrimônio de uma forma mais que suspeita, assim foi afastado de seu cargo ministerial e reassumiu seu cargo na Câmara.
Então começa a crise do ministério dos transportes de Alfredo Nascimento, toda a cupola administradora do DNIT é refeita, pronto o circo está armado com ex-ministro acusando a presidente de saber a situação do ministério, guerras partidárias, o PR, partido famoso em São Paulo por ter eleito o deputado mais votado, o excelentíssimo Tiririca, já pode trocar o significado de sua sigla de Partido da Republica, para Partido da Revolta.
Hoje o PR ameaça romper ligações com a situação e atuar como um partido independente, aconselho então a só aceitarem candidatos que tratem nosso processo eleitoral com mais respeito.
Nas eleições passadas votei na suposta atual oposição, que não está me agradando, tive relampejos de alegria com o senador Aécio Neves com seus discursos oposicionistas e critico com essa situação controversa.
Quando em uma eleição o candidato da situação promete manter o sistema de governo ao qual supostamente vai substituir, não esperamos que quando eleito só se reproduza as ações inaceitáveis.
Amo muito essa minha terra natal "Brasil" o gigante latino, e espero de coração que você Dilma nossa presidenta, seja lembrada na história como Evita, Joana D'arc ou Elisabeth, uma mulher de garra que lutou e fez de seu país um lugar melhor, uma terra que tem orgulho em lembrar da mulher que não só venceu o preconceito machista, mas também venceu qualquer tipo de sistema incapaz de usar sua própria potencialidade para se desenvolver.
VIVA BRASIL! VIVA DILMA! A 1º PRESIDENTA DESSA NAÇÃO!

"Capitão América: o filme perfeito"

Nesta semana assisti ao filme "Capitão América: o primeiro vingador", motivado por um gosto juvenil em quadrinhos e jogos de ação, fui a cinema com grande expectativa e com o desenrolar da história só ficava mais entusiasmado e satisfeito.
O filme é perfeito não por causa de seus efeitos especiais, que são impressionantes, mas sim por um roteiro que vêem se desenvolvendo desde da segunda grande guerra, época na qual surgiu o Capitão América. Herói sem nenhum super poder, que luta contra o exército nazista usando apenas um escudo, com as cores da bandeira dos EUA pintadas, mas como enfrentar o exército nazista sem armas ou super poderes? Simples, use a força da justiça, liberdade, e honra (ideias que supostamente regem o povo estadunidense), presentes no Capitão.
Porém nesta adaptação cinematográfica não é dado tanto relevância as nazistas, que são traídos por um vilão deformado.
Aos nazistas cabe o comentário do doutor ALEMÃO que desenvolveu o projeto do super soldado, Capitão América, onde este doutor diz: As pessoas esquecem que antes dos nazistas começarem a conquistar a europa, eles conquistaram a Alemanha.
Agora o ponto máximo deste filme, ao menos em minha humilde opinião, foi no momento em que o Capitão recruta seu esquadrão, estrangeiros que lutam pela justiça, são do bem, defendendo a "América". É neste momento que me deliciei com filme, pois não é preciso ser estadunidense para fazer o "justo" basta que lute em defesa dos ideais estadunidenses.
DESCULPE CAPITÃO, MAS NÃO ME ALISTAREI COMO SOLDADO EM SEU BATALHÃO, POIS MINHA AMÉRICA É VERDE E AMARELA, SIM, SOU TUPI-GUARANI (BRASILEIRO), COM MUITO ORGULHO! 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

"Aquilo por trás do filme Transformers 3"

Ao assistir o filme Transformers 3 Lado Oculto da Lua de Michael Bay, o filme realmente é muito bom, com efeitos especiais incriveis produzidos por Steven Spielberg. Eu inspirado por uma publicação de um grande colega, professor Luis Vita, em seu blog, onde expõe uma interpretação do filme X-Men Primeira Classe como soft power, onde expõe a opressão de classes sociais, pensei em escrever nesta publicação aquilo que eu vi dentro do filme, porem muitas pessoas que eu conversei sobre o filme não tinham notado.
Logo no começo do filme é elaborado uma trama entre presente e passado, no governo do presidente Kennedy, famoso atualmente com a série "Kennedys", presidente que foi assassinado, assassinato ainda mal explicado. Durante o filme os Seals surgem da água, praticamente sem relevância para a trama do filme, simplesmente sugerindo que os Seals só entram em ação para enfrentar os inimigos da humanidade, na ficção os robôs alienígenas e na vida real os terroristas como Osama Bin Laden.
Mas o ápice da do soft power é o fim do filme, quando de maneira clássica a bandeira do Estados Unidos da América fica tremulando ao fundo cena demonstrando o fim do combate e a vitória, não sendo suficiente o Herói líder da defesa "Optimus Prime" diz algo como: Nós sempre lutaremos, pois nossa motivação é a liberdade.
Meu Deus! O robô é estadunidense. Os EUA nunca entraram numa guerra por poder, mas sim por liberdade e justiça SERÁ???

terça-feira, 12 de julho de 2011

"O dia em que o Green Peace me perdeu"

Lembro bem deste dia, saindo da faculdade uma representante do Green peace me parou, questionou se em conhecia o trabalho deles, minha resposta prontamente foi, conheço superficialmente, assim a moça me bombardeou de informações, me empolguei e comecei a me interessar pelo assunto (há algum tempo atrás já vinha com a ideia de aderir a uma ONG, porem sempre fui cético em relação ao aquecimento global, pois considero esses debates uma maneira fácil de ganhar dinheiro) ela entrou no assunto do momento para o Green peace a construção da nova hidrelétrica de Belo Monte no riu Xingu.
A usina de Belo Monte como qualquer expansão de infraestrutura governamental teve o inicio de seus trabalhos de estudos muitos anos antes do inicio provável da obra neste caso o primeiro estudo oficial foi em 1975 e claro apresentou complicações para o ecossistema da região, além de desabrigar índios e animais silvestres, hoje 36 anos após os primeiros estudos, a construção da terceira maior usina hidrelétrica do mundo ainda gera grandes debates.

"Imagem do projeto da usina"

Belo Monte será a maior usina inteiramente nacional do Brasil, pois Itaipu é compartilhada entre Brasil e Paraguai, reduzindo assim a necessidade de uso da energia gerada em Itaipu, energia que neste ano ficou mais cara com aprovação de nosso senado, belo Monte terá capacidade de gerar em média 4 mil MW chegando à 11 MW em meados de 2019 (mais de quarenta anos depois do começo dos estudos de implantação da usina), satisfazendo o potencial energético brasileiro, gerando uma possível desaceleração inflacionaria do preço da energia consumida, mas pensando no “Aqui e Agora” a construção da usina deverá empregar cerca de 7 mil pessoas neste ano e no auge das obras por volta de 45 mil pessoas de forma direta, além de gerar outros milhares de empregos indiretos na região, essa majestosa obra custará provavelmente 25.8 bilhões.
A famosa ONG Green Peace (criada em 1975 e começou suas atividades no território brasileiro há 18, se posicionando contra a usina nuclear de Angra 1) é contra a construção de Belo Monte, devido ao impacto socioambiental que ela causará, como: redesenhar o riu Xingu, realojar forçadamente centenas de famílias e prejudicar a sobrevivências das espécies habitantes da região (peixes e animais silvestres). Mas o que mais me impressionou do Green Peace não foi o fato da reprovação da obra, e sim como foi abordado, “Vamos chutar o pau da barraca! Porque essa obra não pode acontecer.”
Essa abordagem talvez funcione com alguém de esquerda revolucionário ou com um anarquista, mas comigo não, sempre ouvi criticas e eu mesmo critiquei a falta de investimento em infraestrutura governamental, então esta obra deveria ser uma noticia alegre, como a descoberta da zona petrolífera do Pré-sal foi e vem sendo, Belo Monte será uma fonte gigantesca de energia renovável/limpa, porém nosso aclamado Pré-sal gerará grandes quantidades de emissão de carbono, e mesmo assim a descoberta do Pré-sal garantiu a continuidade da autossuficiência brasileira de combustível fóssil (conhecido “Ouro Negro” que papel preponderante na distribuição econômica mundial), sem dizer claro do “BOOM” econômico.
E assim o Green Peace perdeu minha colaboração, não quero dizer com esta publicação, que o Green Peace não seja uma organização importante, porque eu mesmo admiro o trabalho desenvolvido, por meio de pesquisas de potenciais renováveis e de manutenção do equilíbrio geoecológico de nosso planeta, mas o que eu pretendo é mostra um ponto falho na organização, pois também quero um mundo melhor e menos poluído para meus filhos, assim como quero um país melhor, com uma distribuição de renda mais justa, potencialmente um Estado de “Bem-Estar” social e alcançar as categorias atuais de um Estado desenvolvido.

Amplie seu conhecimento:

sábado, 9 de julho de 2011

Brasil um país de todos e a Copa do mundo


A oitava economia do mundo atravessa por um período instável perante ao palco internacional e regional, fazendo com que cada vez mais as distorções sociais fiquem mais agudas ao passar do tempo, principalmente quando os holofotes estão voltados para nós. Em questão de futebol , o Brasil, fez campanhas maravilhosas nas últimas copas sempre possuindo a fama de ser o favorito, antes das partidas. Infelizmente não podemos dizer o mesmo quando a questão é de infra-estrutura ou transparência política.
Faltam praticamente três anos para a copa e não vimos nenhuma obra se inciar para que o povo brasileiro possa finalmente sentir orgulho de ser brasileiro e sediar no seu próprio país um torneio com o esporte preferido de sua população, ao invés disso mais escândalos vão se mostrando chateando cada vez mais o seu povo. O Brasil possiu ainda muitos pontos de estrangulamento, denominação que segundo a CEPAL, amarram o crescimento da nação, o mais latente deles é o setor aeroviário. Neste setor esta quase certo que irá se privatizar os aeroportos e conceder licitações para que aeroportos privados sejam construídos por empresas europeías, sendo o mesmo sistema de aeroportos privados igual ao sistema europeu, onde não é mais o estado que administra os aeroportos.
Outro fato interessante são as estruturas internas que irão sediar jogos, a maioria delas não possui um sistema metroviário que conecte todas as regiões da cidade , por exemplo São Paulo, onde o transporte ainda não abrange todos os habitantes da periferia ou das regiões que cercam a Megalópole. A Expansão do metro que fora tão falada, terminará na linha amarela, nenhum dos aeroportos serão conectados, fazendo com que a cada dia a nossa agonia aumente mais e mais. Sem falar nos nossos amigos de brasília onde até para alguém serivir um cafézinho pede uma mera contribuição ou um "suborninho", passando a sim ser o "tupinica live style".
O grande esquema de corrupção que a toda hora estora um novo, passa a ser com uma novela das 20:00 hrs, no qual já sabemos o final onde a mocianha fica com o mocinho e o vilão acaba morrendo ou em coma, entretanto neste caso, tudo acaba em pizza, tapinha nas costas e com espressões como "ufa, foi quase, se não tivessémos mudando o relator da CPI". Ou seja mais uma vez nossa democracia se mostra incapaz de resolver os conflitos internos perante ao um evento de grande importância, deixando o capital externo fazer a infra-estrutura, nos fazendo de vítimas do imperialismo e como sempre alguns poucos lucrando muito com isso.

sábado, 2 de julho de 2011

O narcotráfico colombiano e como ele influenciou a política e o esporte do país



Não é segredo de ninguém que a Colômbia é uma das principais rotas do narcotráfico mundial, provavelmente, vocês já ouviram falar dos famosos cartéis de Cali e de Medellín, que nos anos 90 chegaram a ser os principais fornecedores de cocaína no mundo, além disso, exerceram enorme influência na política colombiana da época, inclusive com alguns chefes do tráfico sendo eleitos deputados, nas decisões judiciais através de ameaças de morte aos juízes e viram no futebol uma forma de lavar dinheiro e ao mesmo tempo como uma forma de diversão.
Para começar a contar essa história não podemos deixar de falar de Pablo Escobar, que ganhou fama mundial por ser o chefe do cartel de Medellin e pelos métodos que utilizava para alcançar seus objetivos. Ele iniciou a sua vida no crime nos anos 70 roubando carros na sua cidade Medellin, e nos anos anos 80 ja havia ganhado notoriedade mundial devido ao volume de dinheiro que estava sendo movido pelo tráfico de cocaína, a partir desse momento, passou a ser procurado pelos EUA e foi o motivo da aproximação do governo colombiano com o americano, que persiste até os dias de hoje.O governo colombiano tentava impedir a ascensão de Escobar, que em seu auge tinha um lucro de 1 milhão de reais por dia, mas ele contava com o apoio do povo de Medellin,já que ele investia em projetos sociais para população e construía campos de futebol para as crianças carentes, e além disso, praticava a estratégia de plata o plomo( dinheiro ou chumbo), com isso subornava oficiais do governo e outros políticos que não tinham outra saída a não ser aceitar o dinheiro.
Outra forma de manifestação do tráfico foi no futebol colombiano,como uma forma de lavar o dinheiro para que ele se tornasse lícito,os chefes dos cartéis "compraram" times de futebol e de certa forma alavancou o desenvolvimento do esporte no país, um episódio que vale a pena contar, ocorreu quando o independiente de Medellin (time de Escobar) jogou contra o América de Cali (time controlado pelo cartél de Cali) e o árbitro da partida estava acordado em acertar o resultado a favor do time de Cali, e isso realmente aconteceu, causando a revolta de Escobar que ordenou a execução do mesmo, que foi morto logo na saída do estádio.Apesar de ter sido feito de forma ilícita, essa situação ajudou o futebol colombiano a se tornar uma forma na América do Sul,se classificando pela primeira vez para uma Copa do Mundo.
A situação estava ficando cada vez mais fora de controle para o governo colombiano e para conseguir parar a ascensão de Escobar pediu ajuda ao governo norte-americano,que prontamente solicitou a extradição do traficante para os E.U.A, mas Escobar para evitar essa extradição se candidatou a uma das cadeiras da câmara colombiana e por contar com um forte apoio popular se elegeu facilmente. Com essa dificuldade, uma única forma de acabar com Escobar era se unindo com criminosos , e dessa forma surgiram Los Pepes ( pessoas perseguidas por Escobar)sob o coamando de Carlos Castaño, um grupo que recebeu apoio do governo colombiano e americano e que imprimiu uma onda de assassinatos as pessoas ligadas a Escobar,e em 1993 foi morto por esse grupo, que foi considerada uma vitória do governo, mas as camadas sociais mais baixas ficaram tristes e muitos compareceram a seu enterro.A partir desse momento, uma onda de violência pairou sobre a Colômbia que viveu uma guerra pelo contole dos cartéis e se tornou o país com amaior taxa de homicídios do mundo durante os anos de 1994 e 1995.
Como podemos ver por essa história, a influência que esses criminosos exerceram no seu governo foi imensa e acabou contribuindo para a aproximação da Colômbia com os E.U.A, que persiste até hoje e não é vista com bons olhos por outros países da América latina.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

"ABC das Relações Internacionais" (Parte 2)

Neste mês eu publiquei a parte 1 do ABC da RIs onde de um forma sintética apresentei o que são as RIs, já hoje escrevo sobre como reconhecer um Internacionalista e/ou um Analista da Relações Internacionais.

Internacionalista são todos que se formam no curso de Relações Internacionais, podendo trabalhar em áreas econômicas, jurídicas, diplomáticas/politicas e comerciais porém um Analista geralmente trabalha com consultoria que também pode estar relacionada as áreas das RIs, o que realmente diferencia os dois é forma na qual este se envolve nas RIs geralmente o Analista atua de forma indireta e o Internacionalista de um forma direta. Mas a proposta da publicação é de como reconhecer estas pessoas/profissionais.
Então vamos a descrição de Internacionalista, em geral fala inglês e pelo menso mais um ou dois idiomas estrangeiros, além do "internacionalistês"*, ou seja, fala de uma maneira especifica usando jargões típicos (como: Cenário Internacional, Sistema Internacional, Atores Internacionais e etc), sempre busca estar informado sobre as noticias internacionais dos jornais, e geralmente quando fala o curso em que é formado (Relações Internacionais) as pessoas ficam estupefatas, ou seja, ficam surpresas ou simplesmente ficam com cara de interrogação, devido a pouca divulgação do curso dentro da sociedade.

*Este internacionalistês conta com diversos jargões ou expressões que um Internacionalista faz uso, estes jargões serão apresentados e explicados nas próximas publicações do "ABC das Relações Internacionais".

"Christine Lagarde nomeada diretora-chefe do FMI"



Christine Lagarde foi nomeada diretora-chefe do FMI (Fundo Monetário Internacional) em 28 de junho de 2011, para substituir Strauss-Kahn que foi acusado de ter abusado sexualmente de uma camareira de um hotel em Nova York.
Christine Lagarde é a primeira mulher assumir este cargo, porém a escolha dela mantém a Hegemonia europeia. Christine ocupava até semana passada o cargo de ministra da economia/ finanças da França. Ela tem 55 anos de idade e é advogada.
Christine representa uma renovação do FMI, mas ainda nada pode ser dito, pois a França vem liderando o pacote de empréstimos para a Grécia. Ela terá a tarefa de gerenciar o FMI (organização internacional que visa a estabilidade do sistema internacional econômico através de controle de taxas de cambio, assistência técnica e financeira de seus membros) e como primeira meta o resgate da economia grega.