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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

"Kadafi, mais um inimigo global é derrotado!"

     Kadafi está morto! Sim meu povo, todos nós vimos em diversas agencias de noticias que os rebeldes líbios finalmente assassinaram o "ditador" Muamar Kadafi no dia 20 de outubro de 2011.
     Depois de muita especulação, da possível fuga de Kadafi para regiões de florestas da América do sul, ou mesmo em algum deserto da região do Magrebe. Soubemos que na "verdade" estava porém escondido em um esgoto em Sirte.
     Elaborar uma apresentação sucinta sobre este polemico senhor, é uma tarefa árdua e digamos "tendenciosa", pois um tido herói revolucionário, se transformou em um vilão.Essa história me lembra uma tal Revolução Russa.
     Então, este ano o mundo vêem assistindo a Primavera Árabe ou Revolução de Jasmim (chame como preferir) que se trata de uma serie de manifestações populares que visam reformas politico-democráticas em suas nações. Sim nações pois, esses movimentos são pautados em democracia social, livre expressão e união de grupos étnicos. Manifestações estimuladas por governos autoritários que a muito estão no governo.
     No caso de Kadafi, ele chegou ao poder combatendo um governo autoritário anterior ao dele, onde ainda em um estado monárquico o povo mal tinha presença em atuações do governo. Kadafi teve uma história digamos parecida com outros grande heróis revolucionários. Teve em seu tempo de governo diversas mudanças na maneira pela qual a sociedade internacional o (Kadafi) reconhecia, chegando a ser chamado de "Cachorro-Loco" e/ou "Terrorista", claro ele próprio admitiu participação em ataques terroristas, 40 anos de governo e quase impossível manter uma postura homogenia diante das diferentes conjunturas do cenário internacional.
     Também foi tratado como um bom rapaz, que negociava acordos com países europeus (principalmente com a Itália de nosso polemico Berlusconi), onde por meio do petróleo enriqueceu o país. Relações com a Europa são antigas, tomando como exemplo, é claro o treinamento militar realizado com as forças armadas britânicas.
     Deixemos minhas opiniões de lado pois, o que me intriga é a pergunta: "Qual será o próximo líder a morrer?" Pois nestes últimos anos, diversos líderes morreram, com Saddan Hussein, Yasser Arafat, Raúl Reyes, Bin Laden e agora Muamar Kadafi. A primeira impressão não lembro de ninguém, mas não descarto esses atuais lideres das nações Árabes, que ainda não concluíram o desabrochar de suas "Rosas Democráticas" (termo que não me agrada muito, porém bem poético). Expandindo a linha de pensamento desfoque os lideres em pessoa e foque nas nações, que já foram tidas como inimigas e/ou não-democráticas/opressoras como, Japão, Alemanha e Itália durante a segunda grande guerra, as repúblicas soviéticas na guerra-fria, atualmente o mundo árabe, espero que essa tendencia não se concretize aqui na América Latina.
     Região com uma beleza natural exorbitante e de "Não-Guerra", que sofre com altos níveis de violência, região que já chegou a ser especulada como inimiga mundial no período pós-guerra-fria
     Retomando a Líbia, o CNT (Conselho Nacional de Transição) anunciou futuras eleições democráticas que elegerão um representante formal da nação livre do Estado líbio. "VIVA LA REVOLUCIÓN!"

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

"Nobel de economia e o fim da era liberalista"

Hoje dia 10 de outubro de 2011 foi anunciado o premio Nobel de economia, destinado aos americanos Thomas J. Sargent e Christopher A. Sims, por seus trabalhos que abordam a influencia das ações estatais sobre a economia, em esferas micro e macro.


Aquela famosa "Mão Invisível do Mercado" de Adam Smith, vêem nos últimos dois séculos (XX e XXI) se mostrando ineficiente, pois a "Bolha" da economia global vêem estourando periodicamente, como nas crises de de 1929 (EUA com extensões globais), 1982 (na América Latina, principalmente no México), 2008 (Mundo ocidental para o mundo) e atualmente em 2011 (Prenunciando uma possível dissolução da atual estrutura politico-econômica da União Européia).




Nos anos de 2001 e 2002 a Argentina sofreu um choque econômico que chegou a ser interpretado como a demostração do limite estrutural da economia liberal, ou seja, o mercado não se regula, muito menos se preserva. Tão logo este padrão de capitalismo liberal/aberto implementado aqui na América do Sul durante o século XX, que segue um escopo simples de ser compreendido, o rico fica mais rico, e o pobre mais pobre.
Me questiono sobre a atual classe média em expansão no Brasil, país onde nos últimos anos as linhas de pobreza extrema, pobreza, classe média, e riqueza, vêem sendo transpostas por diversas famílias. Porém a questão é, como isso aconteceu? a pobreza extrema foi e continua sendo transposta por programas como, "Bolsa Família" e "Brasil Sem Fome", a pobreza também tem participação estatal com programas como, "Minha Casa Minha Vida" e "ProUni" (que permite o acesso a universidade para pessoas que não tem condição de pagar uma universidade privada), já a classe média usa dos isentivos a iniciativa privada, para montar e expandir seus empreendimentos.
Não quero negar que o Mercado se alto regula, mas questiono como se regula. Não basta a manutenção dos fluxos de capital, mas também é necessário, o fluxo democrático do capital! 
Entenda este "capital" não apenas como capital monetário, mas como potencialidade de desenvolvimento em todos os âmbitos. Sendo assim o capital monetário serve apenas como ferramenta para o acesso a outros capitais, tais como conhecimento/formação erudito, condições boas de saúde e até mesmo condições para o hedonismo, a referencia que exemplifica de uma forma bem simples e satisfatória este entendimento de capital, é a nobrezatização da burguesia, onde s filhos dos burgueses eram enviados a universidades para poderem se integrar com a burguesia, movimento social que hoje também é presente, quando a ascendente classe média também envia seus filhos para universidade, visando a integração com a "alta-sociedade".