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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

"Nobel de economia e o fim da era liberalista"

Hoje dia 10 de outubro de 2011 foi anunciado o premio Nobel de economia, destinado aos americanos Thomas J. Sargent e Christopher A. Sims, por seus trabalhos que abordam a influencia das ações estatais sobre a economia, em esferas micro e macro.


Aquela famosa "Mão Invisível do Mercado" de Adam Smith, vêem nos últimos dois séculos (XX e XXI) se mostrando ineficiente, pois a "Bolha" da economia global vêem estourando periodicamente, como nas crises de de 1929 (EUA com extensões globais), 1982 (na América Latina, principalmente no México), 2008 (Mundo ocidental para o mundo) e atualmente em 2011 (Prenunciando uma possível dissolução da atual estrutura politico-econômica da União Européia).




Nos anos de 2001 e 2002 a Argentina sofreu um choque econômico que chegou a ser interpretado como a demostração do limite estrutural da economia liberal, ou seja, o mercado não se regula, muito menos se preserva. Tão logo este padrão de capitalismo liberal/aberto implementado aqui na América do Sul durante o século XX, que segue um escopo simples de ser compreendido, o rico fica mais rico, e o pobre mais pobre.
Me questiono sobre a atual classe média em expansão no Brasil, país onde nos últimos anos as linhas de pobreza extrema, pobreza, classe média, e riqueza, vêem sendo transpostas por diversas famílias. Porém a questão é, como isso aconteceu? a pobreza extrema foi e continua sendo transposta por programas como, "Bolsa Família" e "Brasil Sem Fome", a pobreza também tem participação estatal com programas como, "Minha Casa Minha Vida" e "ProUni" (que permite o acesso a universidade para pessoas que não tem condição de pagar uma universidade privada), já a classe média usa dos isentivos a iniciativa privada, para montar e expandir seus empreendimentos.
Não quero negar que o Mercado se alto regula, mas questiono como se regula. Não basta a manutenção dos fluxos de capital, mas também é necessário, o fluxo democrático do capital! 
Entenda este "capital" não apenas como capital monetário, mas como potencialidade de desenvolvimento em todos os âmbitos. Sendo assim o capital monetário serve apenas como ferramenta para o acesso a outros capitais, tais como conhecimento/formação erudito, condições boas de saúde e até mesmo condições para o hedonismo, a referencia que exemplifica de uma forma bem simples e satisfatória este entendimento de capital, é a nobrezatização da burguesia, onde s filhos dos burgueses eram enviados a universidades para poderem se integrar com a burguesia, movimento social que hoje também é presente, quando a ascendente classe média também envia seus filhos para universidade, visando a integração com a "alta-sociedade".

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