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quinta-feira, 5 de maio de 2011

"Resultado do VI Congresso do Partido Comunista Cubano"

Peço desculpa pela minha demora em terminar a série de postagens sobre o Congresso do Partido Comunista Cubano.
Comentar o resultado do Congresso é um exercício difícil, pois realmente esperava mudanças mais significativas na estrutura político partidária cubana, porém os projetos econômicos muitos me agradaram.

O Congresso chegou ao fim no dia 19 de abril de 2011, onde foi estabelecido que Ramón Machado assumiria o cargo de 2º secretário do partido. Decisão que não agradou a parte jovem da população, porém como Fidel disse, "Havia alguns companheiros que, já por seus anos e sua saúde, não poderiam prestar muitos serviços ao partido, mas Raúl pensava que seria muito duro para eles serem excluídos da lista de candidatos. Não vacilei em sugerir-lhe que não se exclua companheiros de tal honra e garanti que o mais importante é que o meu nome não apareça nesta lista. Penso já ter recebido demasiadas honras". O escritório foi reduzido de 19 participantes para 15, destes 12 já faziam parte da última lista.
Claro que se faz necessário a manutenção dos "lideres-estandarticos" para que a adesão da causa seja mais fácil e intensa, na história sempre que um grande líder caí, o sonho acaba caindo também. "La Revolución" continua viva e vigente apenas sofrendo algumas mudanças pontuais em sua disposição econômica, sintetizando a reforma, Cuba agora remodela o sistema econômico chinês entendido como "Socialismo de mercado livre", ou seja, uma mescla do que hoje entendemos por economias capitalista e socialista, desse modo o gorverno continuará forte tendo grande participação dentro da economia, porém libera o mercado para agir "sozinho".
Voltando a proposta política, foi estipulado que ocorrerá no ano que vem uma nova votação para definir uma  nova composição do Comitê central onde se é esperado uma real renovação.
Ao meu entendimento Cuba tem hoje uma democracia social mais concreta do que a vigente aqui no Brasil (minha pátria amada), mesmo que não haja em Cuba tanto potencial de uma vida luxuosa, existe de forma concreta uma distribuição de renda em uso racional de bens não duráveis.
Como muito entoei nestes últimos dias: "VIVA LA REVOLUCIÓN!" "VIVA FIDEL" "VIDA LONGA A FIDEL"(está última frase com licença poética).

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